Caça-cabeças e cloaca parlamentar
Enquanto o nosso confrade Combustões fala nos Rajás Brancos (White Rajas) do Borneo e na erradicação da prática de caça-cabeças (headhunting) por essas redondezas, sem prejuízo do infeliz desaparecimento de Michael Clark Rockefeller nos anos sessenta ter demonstrado que, pelo menos na África subsaheliana ainda se pratica esse "desporto bárbaro", assisto a mais um debate parlamentar nacional. O ânimo não é dos maiores, pois fui percebendo que nesse palco há muita música.
Também percebi que a preocupação principal das partes envolvidas não é o défice, nem a subida/descida de impostos - todos são cúmplices. E depois o exactor é que paga - são anos de experiência a fugir do contribuinte (mais e menos sofisticado), de arma em punho a gritar que "só paga depois de morto".
Deve ser a contenção da despesa e a erradicação dos abusos na/da função pública que devem estar em mente. Há no entanto um limite difícil para o referido "arrancar de cabeças" da cloaca pública - se o Estado se retira bruscamente da economia os efeitos podem ser mais nefastos do que a multiplicação de despesa inútil. Precisamos de uma nova dinastia Brooke?
Também percebi que a preocupação principal das partes envolvidas não é o défice, nem a subida/descida de impostos - todos são cúmplices. E depois o exactor é que paga - são anos de experiência a fugir do contribuinte (mais e menos sofisticado), de arma em punho a gritar que "só paga depois de morto".
Deve ser a contenção da despesa e a erradicação dos abusos na/da função pública que devem estar em mente. Há no entanto um limite difícil para o referido "arrancar de cabeças" da cloaca pública - se o Estado se retira bruscamente da economia os efeitos podem ser mais nefastos do que a multiplicação de despesa inútil. Precisamos de uma nova dinastia Brooke?
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