Condição humana 2
Olho-me ao espelho e vejo-me reflectido. No entanto, há uma linha ténue entre o meu espaço e o outro lado. Questiono-me quem tomou a iniciativa de olhar, se eu, se aquele que me olha incessantemente. Ainda assim pergunto quem se irá primeiro embora. Talvez eu, mas não sei se só me movo se aquele se mover primeiro.
Será que sou eu que ajo ou sou impulsionado por alguém a agir, como se de uma marioneta me tratasse? Penso ou sou pensado? Movimento-me ou sou movimentado? Sou eu que cobro, ou será que alguém me cobra, no infinito?
Será que sou eu que ajo ou sou impulsionado por alguém a agir, como se de uma marioneta me tratasse? Penso ou sou pensado? Movimento-me ou sou movimentado? Sou eu que cobro, ou será que alguém me cobra, no infinito?
2 comentários:
Questionamento interessante, bailando entre o solipsismo e o determinismo. Mas não exonera o agente moral de reflectir sobre a sua melhor acção.
E respondendo à sua última questão, o que cobrar é o que lhe será cobrado...
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