A propósito de criminosos com nome de rua...
Em resposta ao nosso confrade Combustões, e sem querer ser entrar na discussão Monarquia/República, porque entendo que ambos os regimes têm vantagens e inconvenientes (deixemos este diálogo para mais tarde), lembro que a toponímica tem destes azares.
De facto, a praça mais importante da capital portuguesa tem o nome de quem a reconstruíu das cinzas. Seria incontestavelmente merecido, não fossem uma parte dos feitos deste Marquês algo sanguinários: lembremo-nos do processo (juridicamente) inconclusivo (mas de facto resolvido) dos Távoras e a política anti-jesuítica (a expulsão data de 1759 - é de estranhar que o ensino oratoriano, introduzido por D. João V, tenha permanecido pacificamente), a fazer lembrar algumas reformas republicanas.
De facto, a praça mais importante da capital portuguesa tem o nome de quem a reconstruíu das cinzas. Seria incontestavelmente merecido, não fossem uma parte dos feitos deste Marquês algo sanguinários: lembremo-nos do processo (juridicamente) inconclusivo (mas de facto resolvido) dos Távoras e a política anti-jesuítica (a expulsão data de 1759 - é de estranhar que o ensino oratoriano, introduzido por D. João V, tenha permanecido pacificamente), a fazer lembrar algumas reformas republicanas.
A minha conclusão pode ser surpreendente: sendo o Marquês de Pombal uma figura controversa, não seria o mesmo digno de uma Praça, à semelhança de um sanguinário republicano? Ou melhor, os sanguinários republicanos não poderão ter um lugar ao sol como os sanguinários (que os houve) monárquicos?
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