quinta-feira, 19 de abril de 2007

Sobre a escola da linha clara na BD




O termo linha clara (na BD) foi introduzido por Joost Swarte, tendo sido Hergé o seu percursor, uns largos anos antes. Actualmente Swarte é um dos representantes desta escola e podemos encontrar muito do seu trabalho na revista New Yorker.

5 comentários:

Pedro Botelho disse...
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Pedro Botelho disse...

A coisa parece-me apócrifa. Seguindo a ligação chega-se à Wikipedia que garante a data de 1977 para a invenção da expressão «ligne claire», mas julgo que o Hergé a terá utilizado antes disso.

Por exemplo, na época da inclusão de BDs de Willy Vandersteen no jornal Tintin, aí por fins da década de 50, o Hergé opunha os desenhadores exteriores ao jornal, mas com esse mesmo estilo, aos outros que não queria incluir no jornal, e penso que já por essas alturas usaria o termo para fazer a distinção. Infelizmente não tenho à mão referências exactas.

O Exactor disse...

De facto, Hergé sabia da distinção de traço, mas o termo linha clara já é posterior ao "Tintin e os Picaros", de 1976. São as minhas referências, e não as da Wikipedia. Mas, mesmo assim, vou confirmar com outras fontes.

Pedro Botelho disse...

De qualquer modo seria interessante saber o que cada um entende pela expressão. Eu sempre coloquei a fronteira no grau muito limitado de utilização das sombras para indicar volumes e na rápida legibilidade visual dos desenhos. O exemplo máximo dessa última característica, superior até ao Hergé, é o Peyo. Mas a primeira talvez seja uma coisa minha que pode não corresponder às intenções originais.

Maria Cancela disse...

E a propósito, que nome dar à linha de Töpffer e que Herge usou nos primeiros albuns Tintim? Por oposição a Linha clara os franceses dizem «ligne folle». Podiam sugerir um nome em português?