![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIGhEcTHvSEs-2_BwD2uEo0RxaQjyC-cq1gKA_sbSCyk9kWAFOVBFLsbmtI0mQRD7ht7e7SrnPh_fU91Zl7sbNnAeWQFDpwnnnCY-xw8Wxq0Oee2d9_iuMTWr4fR-zdbFtOL2waqJK6w_6/s400/algarve2006.JPG)
Uma das inúmeras conversas que tive com um cunhado meu alemão tirou-me do sério, durante estes meus dias de retiro algarvio. Perguntou-me ele, depois de ter estado uma semana por aquelas paragens, se o Algarve era a região mais pobre do país. Espantado, e verdadeiramente enebriado pelos postais das praias algarvias, todas com uma areia muito clara e preenchidas com rochas verdadeiramente esculturais, respondi que o Algarve nem estava muito cotado em matéria de pobreza, não obstante a realidade nacional. Não satisfeito, perguntou-me outra vez se estava numa "poor region". Resolvi retorquir e perguntar o porquê daquela insistência. A resposta foi muito clara: como é possível que o Algarve não seja o mais pobre, se nenhum terreno está lavrado, tem agricultura que se veja, a não ser uma alfarrobas aqui e ali? Num ápice os postais do algarve solarengo desfizeram-se e as rochas esculturais desmoronaram-se, para dar lugar, no meu imaginário, a um terreno inóspito, onde o Homem aparece para construir blocos de cimento.
De facto, o Algarve de ontem perdeu-se para sempre... para dar lugar ao Allgarve...
1 comentário:
Ora aí tem! Mas não é o Algrave. É Portugal.
Cumpts.
Enviar um comentário