
Enquanto o estimado Bic Laranja lança o mote, os confrades Jansenista, JM e Réprobo já fazem o filme todo da tourada: a passagem dos touros pelo Campo Grande e a festança que seria até ao Campo de Santana. Há no entanto que recolocar os pés na terra. Para além da Praça de Algés, Lisboa teve várias praças de touros, desde o terramoto, a saber:
1. De 1760 a 1790 - Praça do Campo Pequeno, de madeira, com 250 passos de diâmetro;
2. De 1790 a 1831 - Praça do Salitre, também de madeira, com a mesma dimensão;
3 - De 1831 a 1891 - Praça do Campo de Santana, muito pequena e quase toda de madeira;
4 - De 1892 aos nossos dias - Praça do Campo Pequeno, com um círculo de 80 metros de diâmetro.
A proximidade do mercado do gado exigiu que a praça de touros permanecesse no Campo Pequeno na maior parte do tempo. No entanto, momentaneamente, assistiu-se a uma aproximação dos centros de entretenimento à zona ribeirinha. Veja-se, a título de exemplo, que a feira da ladra chegou também a passar pelo Campo de Santana, por essas alturas.
A tentativa fracassada desta aproximação e o regresso ao Campo Pequeno da tourada teve uma única razão, a meu ver: o medo do terramoto afastou os alfacinhas do rio durante o século XVIII e aproximou, com uma perspectiva de requalificação, no século XIX. Mas, sendo tudo de madeira, não durou muito...
Cantou-se a Severa, de facto, mas por pouco tempo...
1. De 1760 a 1790 - Praça do Campo Pequeno, de madeira, com 250 passos de diâmetro;
2. De 1790 a 1831 - Praça do Salitre, também de madeira, com a mesma dimensão;
3 - De 1831 a 1891 - Praça do Campo de Santana, muito pequena e quase toda de madeira;
4 - De 1892 aos nossos dias - Praça do Campo Pequeno, com um círculo de 80 metros de diâmetro.
A proximidade do mercado do gado exigiu que a praça de touros permanecesse no Campo Pequeno na maior parte do tempo. No entanto, momentaneamente, assistiu-se a uma aproximação dos centros de entretenimento à zona ribeirinha. Veja-se, a título de exemplo, que a feira da ladra chegou também a passar pelo Campo de Santana, por essas alturas.
A tentativa fracassada desta aproximação e o regresso ao Campo Pequeno da tourada teve uma única razão, a meu ver: o medo do terramoto afastou os alfacinhas do rio durante o século XVIII e aproximou, com uma perspectiva de requalificação, no século XIX. Mas, sendo tudo de madeira, não durou muito...
Cantou-se a Severa, de facto, mas por pouco tempo...
Cá está! Mais um brilhante adorno. CUmpts.
ResponderEliminarMeu Caro Exactor,
ResponderEliminarBela genealogia! Amanhã postarei uma gravura da Praça do Salitre, embora na função de suporte doutro espectáculo.
Forte abraço